Celebridades

Atriz causa revolta ao sugerir estupro de Trump na prisão

Debra Messing foi acusada de homofobia e ignorância por fãs e seguidores nas redes sociais

Debra Messing e Donald Trump (Foto: Getty Images)

A atriz Debra Messing causou revolta nas redes sociais ao sugerir que o atual presidente norte-americano, Donald Trump, seja estuprado na prisão caso um dia ele acaba atrás das grades. Hoje aos 52 anos e famosa principalmente por seu trabalho na série ‘Will e Grace’, a celebridade usa as contas dela nas redes sociais de forma ativa para criticar e questionar as políticas de Trump e tem celebrado intensamente a derrota dele para o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

O tuíte polêmico de Messing chama atenção para um vídeo no qual a chanceler alemã Angela Merkel pede que a população de seu país fique em casa nos últimos dias de 2020 para evitar o aumento de casos e vítimas da pandemia do novo coronavírus. A atriz fez um contraponto entre Merkel e Trump e depois fez sua sugestão de estupro. Confira o post:

“AMERICA. ISSO é um LÍDER”, escreveu Messing exaltando o discurso de Merkel. Depois ela fez o ataque a Trump: “Donald Trump, você é fraco, medroso, estúpido, inépto, negligente, vingativo, narcisista e criminoso. Eu espero que você viva uma longa vida na prisão se tornando o namorado mais popular dos demais detentos”.

As críticas enfáticas ao tuíte de atriz fizeram com que ela apagasse o post e pedisse desculpas, principalmente à comunidade LGBTQ+ pela tom homofóbico de sua mensagem. No entanto, ela voltou a expressar a raiva que sente contra Trump.

“Eu gostaria de dizer que tenho sido uma aliada LGBTQIA há décadas e não estava me referindo a LGBTQI/amor queer/sexualidade”, escreveu a atriz em outro tuíte. “Não é o meu momento do qual mais me orgulho, mas o 45 [Trump] vitimizou mais de 100 milhões de pessoas; eu gostaria que a mesa virasse para ele. Peço desculpas pela forma ofensiva como me expressei”.

No caso, Messing chama Trump pelo número 45 pelo fato dele ser o 45º presidente dos EUA. Apesar do pedido de desculpas, as críticas ao post original da atriz continuam enfáticas no Twitter.

“Eu te amo, Deb, mas por favor não traga sexo gay à equação como algo depreciativo”, escreveu uma pessoa. “Você foi bastante homofóbica. Você colocou vários jovens gays em risco. Obrigado por isso”, ironizou outra. “Uma ótima demonstração de ‘tolerância’, especialmente em relação à comunidade gay”, ironizou mais alguém.

O escritor Chad Felix Greene também lamentou o post da atriz. Bastante crítico do governo Trump, ele é autor do livro ‘Without Context: Evaluating the Anti-LGBT Claims Against The Trump Administratrion’ (em tradução livre: ‘Fora de Contexto: Avaliando as Acusações Anti-LGBT Contra a Administração Trump’).

Greene escreveu: “Eu sou um homem gay infectado com HIV em um estupro. Se a sua consciência e a sua alma são tão pequenas, odiosas e lamentáveis, você não tem espaço para se passar por uma pessoa boa. É ofensivo explorar esse trauma para perpetuar suas alucinações insanas e irracionais e sua profunda ignorância”.