Segundo a polícia de Alagoas, o médico foi negligente.
A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito e indiciou um médico de 42 anos, do Hospital Geral do Estado, por homicídio culposo. O nome do profissional não foi divulgado. No inquérito, após ouvir testemunhas, funcionários do hospital, o delegado concluiu que houve negligência por parte do médico.
No dia 4 de julho deste ano, Audeci da Silva Ferreira, de 65 anos, deu entrada no HGE vítima de um acidente vascular cerebral, após ser socorrida pelo Samu. Por volta das 17 horas, o médico indiciado atestou a morte da paciente, mas quando já era transportada em um saco funerário, percebeu-se que ela ainda estava viva e retornou ao hospital, onde morreu às 21h10 do mesmo dia. RELEMBRE O CASO.
O erro foi descoberto por familiares da vítima, que chegaram a vê-la no saco funerário e depois ligadas às máquinas. O Hospital Geral do Estado emitiu nota, na época, alegando que “antes do início do protocolo de morte encefálica, o óbito foi suscitado e informado à família, mas, durante a retirada do tubo de oxigênio, uma reação foi apresentada, sendo realizados novos procedimentos de assistência à vida. Devido à gravidade do caso, um novo estudo foi realizado, constatando: ausência de reflexo, ausência de pulsação e dilatação das pupilas. Desse modo, o óbito foi confirmado”.