“A excelência estrutural do centro cirúrgico da Santa Casa, a aquisição de um aparelho de ecocardiograma transesofágico de última geração, e o trabalho de excelentes anestesiologistas são fatores que se somam para garantir segurança a este procedimento. A instituição foi a primeira no estado a realizar estas técnicas, seguindo uma tendência mundial”, destacou o especialista do Serviço de Cirurgia Cardíaca da Santa Casa de Maceió, Eolo Alencar Ribeiro.
Realizada através de pequenas incisões no tórax utilizando instrumentos especializados, a cirurgia cardíaca minimamente invasiva possui cortes de 3-6 cm ao invés dos 15-30 cm da convencional. Dessa forma, ela proporciona um benefício estético para os pacientes, as chances de infecção diminuem, além de reduzir o trauma pós-operatório.
Doenças valvares, mitral e aórtica, doenças coronarianas, cardiopatias congênitas do coração e tumores podem ser tratadas com a tática minimamente invasiva, mas nem todos os pacientes estão qualificados para ela. “Com o auxílio de uma microcâmera, temos uma visão ampliada do coração, o que nos possibilita a realizar procedimentos complexos nas válvulas cardíacas e também nas artérias coronárias. Cada caso deve ser bem avaliado para que a indicação terapêutica seja precisa e eficiente”, disse o cirurgião.
Para alcançar resultados positivos, a Santa Casa de Maceió dispõe de uma boa retaguarda, com profissionais ligados ao tratamento do paciente (Emergência Cardíaca, cardiologistas, UTI e Hemodinâmica, enfermagem, fisioterapia, nefrologia, infectologia, neurologia e radiologia).