Maceió

Defesa alega que motorista sofreu mal-estar antes de atropelar e matar militar

A defesa do motorista que atropelou e matou o sargento da reserva Ronildo José Santana, 63, no conjunto Graciliano Ramos, divulgou nesta quarta-feira, 27, uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido. O advogado Thiago Menezes alega que seu cliente sofreu um mal-estar em decorrência de problemas de saúde e perdeu o controle da direção, que resultou no acidente. LEAIS MAIS AQUI. 

O advogado reiterou que o motorista do carro, 47 anos, não havia ingerido bebida alcoólica, conforme comprovação do teste do bafômetro feito no ato da prisão em flagrante e que não se evadir do local. O motorista foi liberado pela delegada de acidentes, Sheyla Carvalho, após depoimento e pagamento de fiança e a defesa destaca que agora resta guardar a instrução com todos os elementos informativos e provas. RELEMBRE O CASO AQUI. 

O advogado salienta que a família do condutor também está comovida com a morte do militar e está sofrendo represálias por causa da difusão de informações falsas sobre o ocorrido. Segue nota na íntegra:

Em atenção às notícias veiculadas nas mídias sobre o acidente que fatidicamente  vitimou o policial reformado no dia 26 de janeiro de 2021, no Graciliano Ramos, esclarece.
Primeiramente, o condutor e sua família bem como seu advogado prestam publicamente suas condolências à família da vítima, e neste mesmo ato deseja destacar quão grande era o prestígio de tal pessoa na comunidade e o valor de seus serviços prestados em nome da Corporação, Polícia Militar. De forma que se compadece com a incomensurável dor dos familiares e amigos.
Cabe destacar que a família do condutor está completamente comovida com a situação e que tem sofrido retaliações por informações inconclusivas e inverídicas que eventualmente estão sendo veiculadas.
Desta feita, é preciso ainda dizer que o condutor não era desafeto da vítima; que não tentou se evadir do local, pois, ainda desembarcou para tentar socorrer a vítima; que não ingeriu bebida alcóolica, fato constatado pelo teste de bafômetro no ato do flagrante; que o condutor sofre de hipertensão e toma remédios para controlá-la; que já sofreu desmaio por conta da moléstia; que passou mal no exato momento que o fez perder os sentidos e o controle do veículo vindo a atingir a vítima.
Dito isto, a defesa pretende aguardar a instrução com todos os elementos informativos e provas, e mais uma vez, presta seus mais sinceros pêsames à família da vítima.