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São Paulo ‘repete roteiro’ de 2018, mas tentará agora ‘final feliz’ com interino para ir direto à Libertadores

Divulgação/São Paulo

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O São Paulo liderou o Campeonato Brasileiro, chegou a acreditar que enfim levantaria uma taça após anos de jejum, mas a cinco rodadas do fim demitiu o técnico que ajudou o time a chegar ao primeiro lugar e apostará em um interino até o fim da competição.

A história não necessariamente se refere à temporada de 2020 do clube do Morumbi. A narrativa se encaixa perfeitamente no ano de 2018 do tricolor paulista também.

Em 2018, o São Paulo chegou a liderar o Brasileiro até a 22ª rodada e abriu seis pontos de vantagem. Mas começou a cair e viu o Palmeiras tomar a ponta para conquistar o título.

Antes do fim da competição, com cinco rodadas restando, a diretoria são-paulina demitiu Diego Aguirre, técnico que ajudou o time a chegar à ponta, o substituindo por André Jardine, interino que seria efetivado depois.

Com Jardine, as coisas terminaram não fluindo, e o São Paulo nem conseguiu vaga direta para a Libertadores, caindo na fase prévia para o modesto Talleres no ano seguinte, com o técnico já efetivado e sendo demitido após o vexame.

No Brasileiro de 2020, o tricolor fez o mesmo. Demitiu Fernando Diniz, com quem liderou por 7 pontos em determinado momento, a cinco rodadas do fim e agora, em meio a uma queda brutal de desempenho onde está há mais de um mês sem vencer, aposta no interino Vizolli até o fim da competição.

A missão de Vizolli é a mesma de Jardine em 2018: levar o São Paulo diretamente para a fase de grupos da Libertadores.

O time tricolor é o quarto no Brasileiro, com 58 pontos, com cinco de vantagem para o quinto colocado, que neste momento é o Fluminense.