A Polícia Civil de Alagoas tenta esclarecer e detalhar o ‘plano’ que resultou na morte de um comerciante identificado como José Nilton da Silva, de 58 anos. O crime ocorreu na madrugada desta terça (2) na cidade de Joaquim Gomes.
Pai e filho foram baleados durante um suposto assalto a um depósito de bebidas e José Nilton morreu no local. Horas depois do crime, a polícia chegou ao veículo utilizado pelos assassinos, onde foi encontrado documentos pessoais do filho da vítima, que passou a ser tratado como autor intelectual do homicídio.
O jovem de 24 anos foi preso na residência da família, em União dos Palmares, quando todos aguardavam a chegada do corpo do comerciante. Inicialmente, a família não entendeu o motivo da prisão. Ao serem informados da suspeita, a revolta tomou conta dos familiares.
A polícia já apurou que a vítima costumava pagar as dívidas contraídas pelo filho. O jovem teria se desfeito de um carro que havia ganhado de presente, além de ter vários empréstimos junto a agiotas pagos pelo pai, que já teria gasto mais de R$ 300 mil com as dívidas do filho.
Em depoimento à polícia judiciária, o jovem negou que tenha contratado os executores para matar o pai. Segundo ele, seu objetivo era apenas roubá-lo. Ele teria pago R$ 3 mil aos suspeitos, que são moradores da localidade conhecida como Cocal, em Joaquim Gomes.
Na noite ontem, a polícia realizou uma operação para prender os executores (quatro), mas eles conseguiram fugir do cerco. O acusado foi encaminhado à Delegacia Regional de União dos Palmares, onde deverá permanecer à disposição da justiça.
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Nova prisão
No começo da manhã desta quarta (3) a Polícia Civil confirmou a prisão de um dos executores do comerciante. A prisão ocorreu na Aldeia Wassu Cocal, em Joaquim Gomes.