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Após dois meses, PC de Minas continua investigação sobre acidente com ônibus de Alagoas

 

Reprodução / Redes Sociais

Ônibus caiu de ponte em Minas Gerais

Após dois meses do acidente com ônibus de Alagoas que deixou 19 mortos e 27 pessoas feridas, a Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quinta-feira, 04, que as investigações ainda estão em andamento.

Até o momento, foram ouvidas 24 pessoas, entre vítimas, testemunhas, motoristas e representantes da empresa Localima, responsável pelo ônibus. Ainda de acordo com a PC de Minas Gerais, durante os levantamentos sobre o caso, houve ainda outras sete oitivas. Outras diligências serão realizadas, mas detalhes não poderão ser repassados para não atrapalhar as investigações.

No mês passado, a Polícia Civil informou que as investigações estavam em andamento, sem previsão de conclusão do inquérito.

“Até o momento, formalizou, dentro do inquérito policial, cerca de 20 oitivas, incluindo vítimas, testemunhas, motorista e representantes legais da empresa de ônibus. Outras sete pessoas foram ouvidas no decorrer de levantamentos da equipe de investigação”, disse à época.

Relembre o caso

No dia 04 de dezembro de 2020,  o ônibus da empresa Localima, com placa de Alagoas, caiu de um viaduto conhecido como “Ponte Torta” na BR-381, na cidade de João Monlevade, Minas Gerais.
Com a queda de aproximadamente 35 metros, 19 passageiros morreram e pelo menos 27 ficaram feridos. O ônibus transportava, segundo a Defesa Civil, 48 pessoas. 

O ônibus tinha saído da cidade de Mata Grande, em Alagoas, com destino a São Paulo (SP). O ônibus já tinha sido autuado, em outras oportunidades, por transporte irregular de passageiro e não possuía autorização. O condutor do ônibus sobreviveu ao acidente após pular do veículo. Ele se apresentou à delegacia da cidade e contou sua versão dos fatos.

Na época, os corpos dos 14 alagoanos, que morreram em decorrência da queda do ônibus, foram sepultados sob forte comoção. Eles eram naturais das cidades de Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia e Pariconha. Outros quatro corpos foram levados para São Paulo pela polícia e um outro foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) André Roquete, em Belo Horizonte, pela própria família.