Brasil

Passageiro é retirado de voo por se recusar a usar máscara

Confusão em voo

Um voo da companhia Gol retornou para o aeroporto de Salvador logo depois de decolar, na manhã deste sábado (6), após um passageiro se recusar a utilizar máscara durante a viagem. Depois que o avião retornou ao terminal da capital baiana, o passageiro foi retirado do voo por agentes da Polícia Federal.

Em nota, a empresa informou que o caso ocorreu no voo G3 1865 (Salvador – Brasília) e que, após o desembarque do passageiro, “o restante dos clientes seguiu viagem normalmente, posando com segurança no Aeroporto de Brasília”.

O voo G3 1865 estava previsto para sair da capital baiana às 6h10 e chegar em Brasília às 8h10. Com o problema, os passageiros só chegaram ao destino por volta das 10h10.

O médico Juscelino Santos, que era passageiro no voo, relatou como ocorreu todo o caso:

“Com 30 minutos de voo, começou todo o mal estar. Alguns passageiros, principalmente umas senhoras idosas pediram pra ele colocar a máscara, e ele disse que não ia colocar, que era besteira, e que não tinha prova de que aquilo servia pra alguma coisa. As senhoras ficaram indignadas, uma até teve um pico hipertensivo. Um dos rapazes foi lá discutiu, e eles foram às vias de fato. Depois um outro senhor também foi às vias de fato com ele”, falou.

Ainda de acordo com o passageiro, as aeromoças e o chefe da cabine conversaram com ele, mas mesmo assim ele não quis colocar a máscara. Com isso o comandante decidiu retornar para o aeroporto de Salvador.

“A Polícia Federal chegou e ia só conduzir ele, mas na hora que pararam, ele deu um solavanco nos policiais, e aí ele tomou voz de prisão por desacato, falou o médico. A PF confirmou que, a pedido do comandante da aeronave, agentes da corporação retiraram o passageiro que se recusava a utilizar máscara.

Um vídeo gravado por Juscelino mostra o momento em que policiais federais entram no avião e leva o passageiros que não queria colocar a máscara. Quando os agente entram, são aplaudidos pelos outros passageiros.

A Gol também afirmou que o uso de máscaras é uma questão de segurança coletiva, sendo “obrigatório para todos, com raras exceções”.