Para participar, o candidato precisa ter entre 14 e 24 anos
Mais de 60 mil oportunidades são oferecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com indústrias em 20 estados e no Distrito Federal. Jovens de 18 a 24 anos são público-alvo para as 61.218 mil vagas disponíveis.
As inscrições podem ser realizadas no site do parceiro Senai de cada unidade regional. Os processos seletivos são realizados pelas empresas parceiras.
Na oportunidade, os participantes participam de cursos gratuitos e têm contrato de trabalho de até dois anos com carteira assinada em empresas parceiras do Senai. Com o conhecimento técnico, o candidato tem mais chances de ser efetivado após o fim do contrato.
A jornada máxima de trabalho corresponde a seis horas, somadas as atividades teóricas e práticas, para quem não concluiu o ensino fundamental. Para quem concluiu, a jornada será de oito horas. A remuneração do aprendiz é calculada com base no salário mínimo/hora e pode ser maior dependendo da área de atuação ou de acordos coletivos.
O programa especial combina as modalidades de educação a distância (EAD) e presencial em 12 cursos divididos em três áreas tecnológicas: metalmecânica, manufatura avançada e tecnologia da informação.
Para participar, o candidato precisa ter entre 14 e 24 anos, estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou ter concluído o ensino médio. As vagas são ofertadas para os primeiros meses de 2021.
Confira, abaixo, a lista de cursos oferecidos pelo programa:
Metalmecânica
– Técnico em mecânica
– Programador de manutenção mecânica
– Programador de produção mecânica
– Operador de máquinas e ferramentas convencionais
– Fresador mecânico
– Torneiro mecânico
– Ajustador mecânico
Manufatura avançada
– Técnico em IoT (internet das coisas)
– Técnico em cibersistemas para automação
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s)
– Programador front-end
– Programador back-end
– Programador full stack
Indústria 4.0
Além dos cursos tradicionais, o Senai e a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Produtividade (Sepec) do Ministério da Economia lançaram, em setembro do ano passado, o Aprendizagem 4.0. O programa-piloto segue as regras da aprendizagem, mas com um formato mais digital e alinhado com as necessidades da indústria 4.0 (indústria adaptada à revolução tecnológica).
Ao terminar o período como aprendiz, o jovem poderá aproveitar a carga horária para continuar os estudos no Senai ou seguir carreira técnica ou de nível superior.
*Com informações da Agência Brasil