Dentre as idas e vindas de pacientes acometidos pelo novo coronavírus no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, diversas histórias despertaram a atenção da equipe multidisciplinar, como o caso de Risiane kenny e Rosival Oliveira, pai e filha que ficaram internos juntos e alcançaram a recuperação.
Rosival Oliveira, de 50 anos, é pai de Risiane Kenny, 28 anos, foram contaminados pelo vírus da Covid-19, após necessitarem de internamento no mesmo período. Na residência dele, sete pessoas foram contaminadas, mas, felizmente, apenas eles necessitaram da internação.
“Foi um choque muito grande, porque eu me internei e ela ficou em casa. Mas, na sequência, ela foi internada e ficou na enfermaria ao lado da minha”, relatou Rosival. Durante a internação, pai e filha mantiveram contato para que a aproximação familiar dos dois ajudasse na recuperação.
Humanização – De acordo com Marcos Ramalho, secretário executivo de Ações de Saúde e diretor do HMA, o atendimento humanizado faz toda a diferença na recuperação dos pacientes acometidos pela Covid-19. “Uma das marcas da nossa gestão na saúde de Alagoas é o tratamento humanizado e buscamos, cada vez mais, trazer o vínculo familiar e de amizade para os pacientes, tratando cada história de forma única”, ressaltou.
Opinião compartilhada pela coordenadora de psicologia do HMA, Vera Amorim. “O vínculo familiar é de extrema importância para o tratamento dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Aqui, cuidamos tanto dos hospitalizados e da mãe e esposa de Rosival e Risiane que estavam de fora e puderam participar de todo processo”, enfatizou.
Após dez dias internado, Rosival agradeceu ao atendimento de excelência recebido no HMA. “A equipe tá de parabéns, desde do faxineiro até o médico. Todos atenciosos e, graças a Deus, tenho só a agradecer a equipe e ao hospital por terem cuidado muito bem da gente”, ressaltou.
Risiane, que sentiu na pele as complicações da doença provocada pelo novo coronavírus, alertou as pessoas que teimam em não seguir as medidas de prevenção. “Eu sugiro que continuem usando máscara e álcool em gel. No início todo mundo usava, mas, agora, parece que relaxaram. Não relaxem e continuem tendo todos os cuidados”, suplicou.