A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o registro definitivo da vacina da Pfizer/Biontech contra a Covid-19 na última terça-feira (23). O governo federal ainda negocia a compra de doses com a farmacêutica e, segundo especialistas, a quantidade de imunizantes adquiridos será determinante no cálculo do impacto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do país.
Com o desempenho positivo da vacina da Pfizer em países da Europa, nos Estados Unidos e, principalmente, em Israel, a expectativa é de que o Brasil entre também na lista de nações a negociar a compra de números altos de doses.
Em entrevista à CNN na última terça-feira (23), o coordenador dos testes da Pfizer no Brasil, Cristiano Zerbini, afirmou que, em caso de acordo entre a farmacêutica e o governo federal, a quantidade de imunizantes destinados ao Brasil será alta.
“A Pfizer tinha prometido 1,3 bilhão [de vacinas para todo o mundo] em 2021, isso foi aumentado para 2 bilhões e tenho a impressão de que aumentará ainda mais. Então, haverá vacinas disponíveis para os brasileiros. Se houver um acordo, a disponibilidade de vacinas será bem alta”, afirmou Zerbini.