Após três meses da queda do ônibus, que deixou 19 pessoas mortas e outras 27 feridas, na BR-381, em João Monlevade, em Minas Gerais, as investigações da Polícia Civil continuam em andamento, mas sem dada prevista para conclusão do inquérito.
Ainda segundo informações policiais, os laudos periciais já foram elaborados, mas ainda é preciso ouvir algumas pessoas de outro estado.
“Tão logo todas as etapas sejam concluídas, o relatório final será remetido à Justiça, e todas as informações serão repassadas à imprensa”, informou, em nota.
Relembre o caso
No dia 04 de dezembro de 2020, o ônibus da empresa Localima, com placa de Alagoas, caiu de um viaduto conhecido como “Ponte Torta” na BR-381, na cidade de João Monlevade, Minas Gerais.
Com a queda de aproximadamente 35 metros, 19 passageiros morreram e pelo menos 27 ficaram feridos. O ônibus transportava, segundo a Defesa Civil, 48 pessoas.
O ônibus tinha saído da cidade de Mata Grande, em Alagoas, com destino a São Paulo (SP). O ônibus já tinha sido autuado, em outras oportunidades, por transporte irregular de passageiro e não possuía autorização. O condutor do ônibus sobreviveu ao acidente após pular do veículo. Ele se apresentou à delegacia da cidade e contou sua versão dos fatos.
Na época, os corpos dos 14 alagoanos, que morreram em decorrência da queda do ônibus, foram sepultados sob forte comoção. Eles eram naturais das cidades de Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia e Pariconha. Outros quatro corpos foram levados para São Paulo pela polícia e um outro foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) André Roquete, em Belo Horizonte, pela própria família.