Jogador foi condenado em segunda instância por estupro que aconteceu em 2013. Juíza diz que vítima foi humilhada e usada pelo jogador: 'particular desprezo'.
A Corte de Apelação de Milão divulgou, nesta terça-feira (10), o teor da condenação do jogador brasileiro Robinho, que no fim do ano passado foi condenado em segunda instância a 9 anos de prisão por violência sexual em grupo.
Segundo a sentença, o jogador e “seus cúmplices” manifestaram “um particular desprezo pela vítima que foi brutalmente humilhada”.
Além disso, a corte alegou que houve uma tentativa de “enganar as investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e previamente combinada”.
O tribunal também condenou Ricardo Falco, amigo de Robinho, a 9 anos de prisão.
O caso aconteceu em janeiro de 2013, quando Robinho defendia o Milan.
De acordo com a sentença da primeira instância – divulgada em 2017 –, o jogador brasileiro, Ricardo e outros quatro amigos abusaram sexualmente de uma jovem albanesa de 23 anos em uma casa noturna.
A jovem estaria bêbada “ao ponto de ficar inconsciente” e teve relações sexuais quando não era capaz de resistir.
Ainda cabe um recurso em terceira instância. Só então, em caso de condenação definitiva, poderá ser iniciada uma cooperação jurídica internacional para que a pena seja cumprida no Brasil.