Polícia

PF e IML realizam identificação de corpos enterrados sem reconhecimento

PF/AL

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A Polícia Federal e o Instituto Médico Legal de Alagoas, órgão esse vinculado à Perícia Oficial do Estado, realizam um intenso esforço de identificação de cadáveres enterrados sem reconhecimento. O trabalho de identificação foi realizado pelo Núcleo de Identificação da Polícia Federal em Alagoas, por meio de exame papiloscópico e inserção das impressões digitais do cadáver ignorado no Sistema Automatizado de Impressões Digitais (AFIS) da Polícia Federal.
O uso desse sistema se deu em decorrência do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2019 entre a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) e a Polícia Federal (SR/PF/AL). Com o acordo, as impressões digitais dos cadáveres não reconhecidos estão sendo inseridas no AFIS, sendo que em caso de confronto positivo e identificação do cadáver as informações são repassadas ao Instituto Médico Legal para demais providências. Até o momento, foram coletadas aproximadamente 560 fichas de indivíduos enterrados sem reconhecimento, sendo que 20 desses foram identificados.
O Delegado Regional Executivo da Polícia Federal em Alagoas, Douglas Saldanha, reafirmou a relevância das instituições trabalharem de forma integrada e destacou a importância do trabalho realizado pelos papiloscopistas da Polícia Federal e do Instituto de Identificação Mário Pedro dos Santos, vinculado à Perícia Oficial do Estado. “O trabalho de identificação dos cadáveres não reconhecidos possui nítido caráter humanitário e social, pois fornece respostas aos familiares do desaparecido, além de possibilitar o encerramento de eventuais casos criminais abertos que envolvam os identificados”.
Os papiloscopistas Julius Bomfim e Rodolfo Lucas, responsáveis pela condução do trabalho por parte da Polícia Federal, destacaram que “o trabalho só foi possível em virtude do grande empenho e dedicação dos papiloscopistas do Núcleo de Identificação da PF e Instituto de Identificação Mário Pedro dos Santos, vinculado à Perícia Oficial do Estado”.
Os trabalhos de identificação prosseguirão, à medida que novos indivíduos forem enterrados sem identificação, tendo em vista a vigência do Acordo de Cooperação Técnica.