Governo disse que anuncia novo decreto após o feriado da Semana Santa.
O governador Renan Filho (MDB) anunciou em entrevista coletiva, nesta terça-feira, 30, que vai manter todo Estado na fase vermelha do plano de distanciamento controlado e todas as medidas vigentes até o Domingo de Páscoa, 4 de abril.
O governo voltará a se pronunciar sobre as medidas de enfrentamento à pandemia na semana seguinte, com a expectativa de flexibilizar de algumas atividades. “Estamos preparados para discutir o decreto no pós Semana Santa, com base na revisão dos números”, disse Renan Filho. Um dos segmentos que aguarda essa flexibilização é a Associação de Bares e Restaurantes, que propôs a reabertura dos estabelecimentos, pelo menos, no horário de almoço.
O governo destaca que a única mudança ocorrerá no feriado de Sexta-feira da Paixão, que será tratado como sábado e domingo. Praias, rios e lagoas, comércio e shoppings estarão fechados para evitar aglomerações. Renan Filho salientou que este feriado é historicamente marcado por reuniões familiares, viagens e costuma reunir grande número de pessoas, mas fez um apelo ao bom senso dos cidadãos para que sejam prudentes.
Durante a coletiva, o governador destacou que esta foi a semana com maior número de mortes por Covid-19 e com a maior taxa de letalidade, desde o início da pandemia, conforme havia sido previsto pelo Observatório da Covid da Universidade Federal de Alagoas. No entanto, há também expectativa de que estes números possam melhorar nas semanas seguintes se o número de casos da doença continuar caindo, a exemplo dos últimos três dias.
Renan Filho também falou da importância que teve a restrição do horário de deslocamento dos cidadãos, o chamado toque de recolher, às 21 horas, em Alagoas. Para ele, a medida tem surtido muitos efeitos positivos, incluindo no que diz respeito à redução da violência tanto na capital, quanto no interior.
A respeito da ampliação da vacinação para as forças de segurança pública, o chefe do Executivo Estadual disse que todos os governadores subscreveram uma carta para pedir a inclusão desses trabalhadores entre os prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, mas esta decisão precisa da anuência do Ministério da Saúde.