Serão consideradas as doenças e as idades das pessoas na vacinação.
O governador Renan Filho (MDB) afirmou, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (14), que os alagoanos que possuem comorbidades serão inseridos na lista de prioridades no plano de vacinação do Estado.
Durante apresentação da evolução da Covid-19 em Alagoas, desde o ano passado, Renan Filho explicou que é preciso proteger os mais vulneráveis e citou que, após a imunização dos idosos até 60 anos, o Estado tem se preocupado com os pacientes com comorbidades.
“Hoje pela manhã fiz um comunicado informando que estamos ultimando os preparativos para divulgar um cronograma que apresentará a vacinação das pessoas com menos de 60 anos, que é um grupo muito grande, robusto, com prioridade para as pessoas com comorbidades. A Secretaria Estadual de Saúde [Sesau] vai conversar com Conselho Regional de Medicina para que a gente acompanhe as pessoas que têm doenças crônicas e, a partir daí, vacinar hemofílicos, transplantados, pessoas que estão tratando câncer, pessoas que têm problemas do coração, diabetes, pressão alta associada a problemas do coração, obesidade mórbida entre outras.
Renan Filho explicou também sobre a situação da vacina russa Sputnik V, que foi adquirida pelo Estado, mas espera autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a sua distribuição.
“Há muitas dificuldades, pois a Anvisa está dizendo que vai ter que ir à Rússia para verificar os laboratórios da Sputnik. Acho um erro, pois a vacina já está sendo administrada em 60 países, isso precisaria ser facilitado, pois já se tem resultado na Argentina, de que a vacina Sputnik é que tá tendo melhor desempenho”, finalizou Renan.
O governador de Alagoas ressaltou ainda a chegada de 120 mil doses nos próximos dias, sendo 75% de vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e as demais de CoronaVac.
“A vacina da AstraZeneca tem uma efetividade maior na primeira dose, sendo preciso tomar a segunda após 90 dias. Mas é preciso lembrar que estamos vivendo uma dificuldade de insumos tanto na Fiocruz, como no Instituto Butantãn. Temos a esperança de que esses problemas sejam resolvidos para que o Brasil possa produzir vacinas, pois há uma dificuldade imensa para compra destes imunizantes”, pontuou Renan Filho.