Por unanimidade, vereadores do Conselho decidiram apresentar a representação, que é o início do processo que pode levar à perda do mandato. Processo pode durar cerca de 70 dias, se encerrando com votação no plenário; entenda o rito.
O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio aprovou, por unanimidade, a decisão de apresentar uma representação que pode levar à cassação de Dr. Jairinho, suspeito de matar o enteado Henry Borel.
A representação é o primeiro passo do processo, que pode durar cerca de 70 dias. O encerramento, caso a ação seja levada adiante, depende da votação de ao menos dois terços dos vereadores do Parlamento Municipal.
Os próximos passos são a análise pela Mesa Diretora e pela Comissão de Justiça (veja o rito completo no fim da reportagem).
Na sexta (23), os vereadores tiveram acesso à investigação para avaliar se apresentariam ou não a representação.
Naquele mesmo dia, Monique Medeiros, mãe de Henry, pediu à polícia, em uma carta, para prestar um novo depoimento.
Monique escreveu que já foi agredida e ameaçada pelo vereador, com quem teria vivido um relacionamento abusivo. Por isso, teria mentido à polícia.
A corporação, por sua vez, tem dito que “a decisão de ouvir ou não qualquer pessoa envolvida no caso cabe ao delegado que preside o inquérito policial”.
Próximos passos