Após tomar posse como governador em cerimônia na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), neste sábado (1), Cláudio Castro discursou pela primeira vez no Palácio Guanabara e afirmou que irá fazer uma gestão com foco em políticas públicas voltadas, prioritariamente, para “auxiliar os mais afetados pela pandemia de Covid-19”.
Castro destacou a importância de que cada cidade do Rio de Janeiro receba doses de vacinas de forma igualitária.
“Cada município é tão importante quanto o outro, não é a toa determinei a entrega igualitária das 5,8 milhões de vacinas da Covid em todo o estado, não houve e não haverá privilégio. Não há cor de bandeira partidária que me impedirá de promover as políticas públicas necessárias”, afirmou em seu discurso.
Cláudio Castro disse ainda que irá se pautar pela ciência e que está aberto ao diálogo com diversas frentes de atuação no estado.
“Desejo ser reconhecido como alguém que fez o possível e impossível pelo estado, vencendo a pandemia ouvindo a ciência, seguindo especialistas em saúde pública e sem deixar de ouvir a posição de diversos setores. Como característica minha tenho o diálogo como principal ponto para o avanço”, afirmou.
O novo governador do Rio de Janeiro irá cumprir mandato até 31 de dezembro de 2022. Castro assumiu em definitivo um dia após o Tribunal Especial Misto, formado por desembargadores e deputados estaduais, condenar o agora ex-governador Wilson Witzel (também do PSC) em processo de impeachment, baseado na suspeita de desvios em contratos públicos durante a pandemia da Covid-19.
“Olho especialmente para quem mais precisa e os mais vulneráveis, é meu compromisso criar ou intensificar políticas públicas para auxiliar aqueles que têm sofrido os impactos da pandemia. Quero me solidarizar com as famílias fluminenses que perderam alguém especial, é para essa população que prioritariamente vou trabalhar cada um desses 20 meses que me restam aqui”, disse.