Thayná Oliveira enviou mensagens ao noivo relatando um dos episódios em que, segundo a Polícia, o menino sofreu uma sessão de tortura de Dr. Jairinho.
A babá de Henry Borel, Thayná Oliveira, relatou ter ficado “apavorada” com os gritos e o choro do menino enquanto ele estava trancado em um quarto com Dr. Jairinho, em fevereiro.
Em novas mensagens obtidas pela investigação da morte do menino, Thayná conta ao noivo o que ouviu. A conversa ocorreu no dia 2 de fevereiro.
Dr. Jairinho e a mãe de Henry, Monique Medeiros, foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima .
Durante entrevista nesta terça-feira (4), os policiais que conduziram o inquérito, encerrado nesta segunda, detalharam a investigação do caso.
Leia as conversas:
Depois disso, a babá relata que o menino foi levado para o quarto por Jairinho. Ela diz que o menino estava chorando e tem a impressão de que Henry está tendo a boca tampada pelo padrasto.
O noivo pergunta onde está Henry e Thayná responde.
A babá afirma, então, que vai conversar com a Monique.
Cinco minutos depois, Thayná repensa e diz que vai falar com a mãe de Henry.
O noivo pergunta para Thayná se ela acredita que Henry esteja sendo agredido. Ela responde:
Segundo episódio de violência
Também no dia 12, como já havia mostrado o RJ1, a babá relatou à própria Monique as suspeitas de agressão contra Henry.
Segundo relatou a babá, o menino e o padrasto ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo com o som da TV alto. Depois que saiu do quarto, a criança mostrou hematomas, contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes e reclamou de dores no joelho e na cabeça.
Na conversa com a babá, a mãe de Henry, que não estava em casa, demonstrou estranheza com a presença de Jairinho no apartamento naquele horário.
Em seu depoimento à polícia, Thayná afirma que Monique mandou que ela apagasse as mensagens e pediu para que a babá declarasse que “nunca havia visto nada, que nunca havia ouvido nada”.
A Polícia Civil vai abrir um procedimento autônomo para investigar falso testemunho de Thayná. Em seu primeiro depoimento, ela negou que soubesse de agressões.