Estados de todas as regiões apresentam problemas: Nordeste (7), Norte (2), Centro-Oeste (1), Sudeste (1) e Sul (1). Levantamento indica 1.035 municípios sem a 2ª dose por falta de imunizantes em todo o Brasil.
O total de capitais sem vacinação com a 2ª dose da CoronaVac, por falta de imunizantes, subiu para 11 nesta sexta-feira (7). Na quinta-feira (6), 10 capitais enfrentaram o problema.
Aracaju – onde também há falta de 1ª dose;
Belo Horizonte – onde também há falta de 1ª dose;
Campo Grande – onde também há falta de 1ª dose;
João Pessoa – onde também há falta de 1ª dose;
Maceió – onde também há falta de 1ª dose;
Natal – onde também há falta de 1ª dose;
Porto Alegre
Porto Velho – onde também há falta de 1ª dose;
Recife – onde também há falta de 1ª dose;
Salvador – onde também há falta de 1ª dose;
Teresina – onde também há falta de 1ª dose;
Todas as regiões do país registram ao menos um estado cuja capital está com a aplicação do imunizante paralisada. São 7 no Nordeste, 2 no Norte e 1 no Centro-Oeste (1), Sudeste e Sul.
De quinta para sexta, João Pessoa entrou para a lista de capitais com dificuldade nos estoques, o que motivou a pausa na vacinação com a CoronaVac. Outras três cidades na região metropolitana também estão sem vacinar com a 2ª dose devido à falta de vacinas.
Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CMN) indica que 1.035 municípios enfrentam problemas no estoque e interromperam a aplicação da 2ª dose da Coronavac. Das cidades, 45 são no Ceará e 25 em São Paulo.
A suspensão da 2ª dose ocorre, de acordo com o Ministério da Saúde, por recomendação deita enquanto Eduardo Pazuello era ministro, ao autorizar que todo estoque fosse usado como 1ª dose e não reservar parte para a 2ª. O ministério indica a população que tome a 2ª dose o quanto antes.
Butantan prevê falta de insumos
Envasada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, a CoronaVac representa 74,5% de todas as vacinas aplicadas no Brasil desde 21 de janeiro, quando teve início a imunização. Também são aplicadas as vacinas AstraZeneca e Pfizer, a última com início nesta semana.
Nesta quinta, o Instituto Butantan paralisou o envase da vacina e anunciou que receberá menos matéria-prima para a fabricação da CoronaVac. A quantidade de imunizantes vindos da China, onde fica o laboratório responsável pela vacina, será menor do que o previsto.
Dimas Covas, diretor do Instituto, alega que o problema se dá pela “falta de alinhamento” do governo federal com a China. O motivo seria “sucessivas declarações desastrosas do ministro da economia, Paulo Guedes, e agora do presidente da república, Jair Bolsonaro”.
Na quarta, Bolsonaro disse que ninguém sabe se o coronavírus “nasceu em laboratório”. Ao falar em “guerra química”, o presidente questionou qual país do mundo “cresceu o seu PIB” durante a pandemia, sem citar nomes. A China cresceu 2,3% em 2020, pior desempenho em 44 anos.
Confira abaixo a divisão das doses do Butantan por UF:
Região Norte:
RO – 7,5 mil
AC – 3,2 mil
AM – 14,7 mil
RR – 2,3 mil
PA – 31,2 mil
AP – 3,2 mil
TO – 6,4 mil
Região Nordeste:
MA – 27,7 mil
PI – 13,3 mil
CE – 38 mil
RN – 15,6 mil
PB – 16,9 mil
PE – 40,6 mil
AL – 15 mil
SE – 10 mil
BA – 60,2 mil
Região Sudeste:
MG – 100,2 mil
ES – 20 mil
RJ – 96 mil
SP – 226 mil
Região Sul:
PR – 57,8 mil
SC – 55,8 mil
RS – 63,6 mil
Região Centro-Oeste:
MS – 13,3 mil
MT – 14,8 mil
GO – 32,2 mil
DF – 14,4 mil