Questionada pelos senadores sobre o motivo para não ter sido nomeada e ter deixado o cargo com apenas dez dias, Luana respondeu que não sabe o que levou o governo a essa decisão.
Ela disse que foi informada por Queiroga que o nome dela não seria “aprovado”.
“O ministro com toda hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, disse Luana.
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), opinou que ela não foi efetivada por não “rezar o pai nosso” do “chefe maior”, em referência a Bolsonaro.
“É inacreditável como a senhora tendo mestrado e formada em uma das melhores universidades do mundo em saúde seja vetada. Não estão interessados em quem tem capacidade de gerenciar essa crise. Estão interessados em compactua com o tratamento precoce e a imunidade de rebanho”, afirmou Aziz.
“Está claro que não basta ter competência. Tem que rezar o pai nosso do jeito que o chefe maior manda”, completou o senador.