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Socorristas devolvem carteira com mais de R$ 900 achada na rua: ‘Pessoas enviadas por Deus’, diz dono

Socorristas estavam voltando de uma ocorrência em Porto Feliz (SP), na terça-feira (8), quando viram a carteira no chão. Imediatamente começaram a procurar pelo dono e o encontraram por meio das redes sociais.

Socorristas de Porto Feliz (SP) devolvem carteira com mais de R$ 900 achada na rua — Foto: Arquivo pessoal

Dois socorristas encontraram uma carteira com mais de R$ 900 em uma rua de Porto Feliz (SP) e fizeram questão de achar o dono para devolver o dinheiro.

Fernando Patrick Jesus da Silva e Roberto Carlos Gomes estavam voltando de uma ocorrência, na última terça-feira (8), quando viram a carteira no chão.

“Imediatamente paramos o veículo e pegamos. Depois, já começamos a procurar pelo dono com a ajuda do nome que estava nos documentos”, conta Roberto.

Por meio das redes sociais, os socorristas conseguiram encontrar Milton César da Silva, o dono da carteira. Eles marcaram de se encontrar na Vila Manduquinha para a devolução.

“A hora que ele chegou, ficamos até emocionados, porque ele estava muito feliz. Ele contou também que precisava da CNH para trabalhar, já que é motorista”, diz.

Socorristas de Porto Feliz (SP) devolvem carteira com mais de R$ 900 achada na rua — Foto: Arquivo pessoal
Socorristas de Porto Feliz (SP) devolvem carteira com mais de R$ 900 achada na rua — Foto: Arquivo pessoal

Milton já tinha dado como perdida a carteira, até porque havia uma grande quantidade de dinheiro nela. Ele conta que ficou surpreso e muito emocionado quando soube que tinham recuperado o objeto.

“Foi um alívio. Era meu último dia de férias e não sabia como iria voltar a trabalhar sem a habilitação. Encontrar pessoas enviadas por Deus assim é muito difícil hoje em dia. Fiquei muito agradecido”, conta Milton.
A alegria no rosto do homem no momento da devolução deixou os socorristas com a sensação de dever cumprido.

“É gratificante. Desde o momento em que achamos, não pensamos em nenhuma outra coisa além de devolver. A gente não sabe a condição da pessoa, ela pode estar precisando daquele dinheiro. Não era nem para ser uma grande coisa, mas hoje em dia tem gente que não faria isso”, contam.