Ziona Chana dizia ser o chefe da 'maior família do mundo'; a morte do religioso foi confirmada pelo governo regional de Mizoram, no nordeste indiano.
O líder de uma seita poligâmica morreu neste domingo (13), na Índia, aos 76 anos. Ele deixou 39 esposas e 94 filhos, confirmaram nesta segunda (14) as autoridades locais. Ziona Chana era hipertenso e tinha diabetes. A causa da morte não foi divulgada.
Chana dizia ser o chefe da “maior família do mundo” e despertava curiosidade pela sua forma de vida. O governador de Mizoram – estado que faz fronteira com Bangladesh –, lamentou a morte do patriarca em uma rede social.
Zoramthanga escreveu que a família Chana foi responsável por transformar o vilarejo de Baktawng Tlangnuam, onde viviam, em uma “grande atração turística”.
“Me despeço de Chana com o coração pesado”, disse Zoramthanga.
Com um total de 167 membros, a família é uma das maiores do mundo – perde talvez apenas para os Blackmore, mórmons do Canadá, com 178 membros entre esposas, filhos e netos.
Todos os membros da família Chana vivem juntos em uma ampla construção de quatro andares e mais de 100 quartos.
A seita Chana foi fundada pelo pai de Ziona em 1942 e tem centenas de famílias filiadas. Ziona se casou pela primeira vez com 17 anos e afirmava ter se casado com dez mulheres em um único ano.
Sua filosofia é baseada nos princípios cristãos, apesar do fato de que os líderes da Igreja Presbiteriana, a principal fé no estado, rejeitam a poligamia de Chana.
As mulheres de Chana compartilhavam um dormitório perto de seu quarto de dormir, e moradores disseram que ele gostava de ter sete ou oito ao seu lado o tempo todo.
Apesar do tamanho da família, o patriarca disse em entrevista à agência de notícia Reuters em 2011 que queria que ela crescesse ainda mais.