A cúpula da CPI da Covid no Senado se reuniu na tarde desta quarta-feira (16) e decidiu que pedirá a quebra, nesta sexta (18), dos sigilos bancário e fiscal de sete organizações sociais de saúde citadas pelo ex-governador do Rio Wilson Witzel.
Witzel depôs à comissão na manhã desta quarta e citou as OSs como participantes de esquemas de desvio de recursos no estado. O político disse, entre outras coisas, que seu impeachment teria sido financiado por uma “máfia” na área de saúde.
Além da quebra de sigilo, a cúpula da CPI também quer aprovar na sexta uma diligência para ouvir Wilson Witzel de modo sigiloso. O ex-governador do Rio prometeu revelar “fatos gravíssimos” sobre o governo federal, sem adiantar o assunto.
Durante as quatro horas de depoimento nesta quarta, interrompidas pelo próprio Witzel no início da tarde, o governador se dispôs a falar em reunião privada.
No entendimento da cúpula da CPI, uma diligência seria melhor que uma reunião a portas fechadas porque, caso contrário, senadores que não têm cadeira na comissão – como Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) – poderiam participar.