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Militar acusado de matar agente da PC em Riacho Doce consegue habeas corpus

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Agente da Polícia Civil foi morto em Riacho Doce

A Câmara Criminal do Tribunal de Alagoas concedeu habeas corpus ao militar acusado de envolvimento na morte do agente da Polícia Civil Jorge Vicente Ferreira Junior, o Jorginho, que atuava na Delegacia Geral da Polícia Civil. Jorginho foi morto durante um intenso tiroteio entre ele e policiais militares no dia 17 de janeiro deste ano. RELEMBRE O CASO.

A decisão da Câmara Criminal favoreceu Zezito Alves dos Santos e foi proferida no último dia 23 de junho. O militar, no entanto, deverá cumprir algumas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de sair de Maceió sem comunicar a justiça e comparecer a todos os atos processuais que for intimado.

O crime provocou reacendeu tensões entre a Polícia Civil e Militar. Na versão apresentada no dia do crime, o agente foi morto por policiais militares, após um suposto mal-entendido. Jorge voltava para a casa a pé, após sair de um bar próximo a sua residência, e teria sido confundido com bandido, após efetuar disparos para o chão, o que provocou uma correria em um grupo que estava na faixa de areia.

Ainda segundo testemunhas, um policial militar que também reside no local, ao perceber a gritaria, saiu com arma em punho em busca do suposto bandido, resultando na troca de tiros. Guarnições da PM que haviam sido acionadas para prestar apoio ao militar, também chegaram ao local e também teriam efetuado disparos contra o agente da PC, que morreu no local.

Outros seis militares foram presos temporariamente por envolvimento na morte do agente da Polícia Civil.

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