Polícia

Cinco pessoas são presas em Alagoas durante “Operação Acalento”

Operação Acalento – Ascom/PC-AL

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia Especializada dos Crimes contra Crianças e Adolescentes da Capital (DCCCA), participa, nesta sexta-feira (16), do “Dia D” da “Operação Acalento”.

A ação faz parte de uma operação inédita, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), com o objetivo de combater crimes de violência contra crianças e adolescentes nos 26 estados e no Distrito Federal.

A operação integrada, que teve início no dia 4 de junho, segundo a delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia dos Crimes Contra a Criança e Adolescente da Capital, tem seu principal dia nesta sexta-feira (16).

Durante a operação, cinco pessoas foram presas em Alagoas. Houve o cumprimento de cinco mandados de prisão e dois de busca domiciliar. Neste período, foram cumpridos mandados de prisão de autores de crimes de estupro e crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente, mandados de busca e apreensão de equipamentos eletrônicos.

Dois mandados foram cumpridos no Estado de Sergipe, sendo um de prisão e outro de busca e Apreensão.

Maribondo

No “Dia D” da operação, após uma longa investigação, foram localizadas as ossadas e vestimentas de um adolescente que estava desparecido desde dezembro do ano passado, ficando constatado que vítima foi morta na cidade de Maribondo/AL.

“A investigação iniciou com um trabalho intenso nesta Delegacia dos Crimes Contra a Criança e Adolescente da Capital e também com a equipe da 101° Distrito Policial de Maribondo/AL, aonde o corpo foi encontrado. Os ossos seguem para o Instituto de Criminalística, onde será feito o trabalho de comparação genética”, disse a delegada.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou que a operação ocorre em 1.047 municípios desde o dia 4 de junho. Nesta sexta, agentes cumprem 374 mandados de prisão em todo o país.

Segundo o ministério, a ação teve início após a morte do menino Henry Borel, no Rio de Janeiro. A criança, de 4 anos de idade, foi morta no dia 8 de março desde ano.