Cinco das 13 pessoas feridas na queda de torre de transmissão de energia no Pará foram transferidas de Pacajá, local próximo ao acidente, para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, sudoeste do Pará, em estado grave de saúde. Uma delas morreu a caminho do hospital, aumentando para sete o número de mortes.
A sétima morte foi confirmada à reportagem pelo diretor da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), em Altamira, Waldecir Maia. Seis morreram no local da queda, em Pacajá, segundo a secretaria de Saúde do município.
A torre estava sendo construída entre os municípios de Anapu e Pacajá, sudoeste do estado, na comunidade Bom Jardim, e caiu na tarde desta sexta (16). Um vídeo mostra os funcionários trabalhando, momentos antes da queda.
As autoridades em Pacajá informam que a estrutura estava sendo construída por uma empresa particular, que faz parte de um projeto para levar energia elétrica da usina hidrelétrica de Belo Monte para o estado do Amapá.
O G1 ainda tentava contato com a empresa responsável pela obra, a SBEISK, pertencente ao grupo ICSK, mas não havia obtido resposta até a última atualização da reportagem.
Já a assessoria da Norte Energia, responsável por Belo Monte, disse por telefone que a empresa não é terceirizada da concessionária.
Testemunhas afirmam que a torre ainda não estava finalizada e nem energizada no momento do acidente. Segundo os relatos, ao menos 26 pessoas estavam na torre no momento da queda.
Em uma rede social, o governador Helder Barbalho (MDB) lamentou o acidente e disse que o governo “está dando toda assistência ao município de Pacajá, que fica próximo ao local do acidente”, acionando o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. As vítimas, segundo o governador, estão sendo encaminhados para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira.