A advogada responsável pela tutela do menino Luan Henry de Souza Dantas, 2 anos, que morreu afogado no fim de semana na piscina de uma residência no Loteamento Recando dos Coqueirais, na Praia do Francês, negou por meio da sua advogada que tenha sido negligente ou que o bebê tenha sofrido abuso sexual.
O caso está sendo investigado pela delegada Liana Franca, que aguarda o laudo da necropsia para determinar se houve ou não abuso. O atestado de óbito confirmou a morte por afogamento.
A família morava na residência há cerca de um mês e estava reunida no fim de semana com dois casais de amigos e outras três crianças, quando Henry se afogou. A criança chegou a ser levada para a UPA do Francês, onde os profissionais teriam percebido assaduras na criança, acionando o Conselho Tutelar.
Em depoimento à polícia, no entanto, a mãe provisória teria afirmado que a criança estava em tratamento médico e negou qualquer abuso. Além de Henry, outra criança também estava sob a custódia do casal.
A advogada da família, Rayanni Mayara, afirmou em entrevista à imprensa que a família está sendo alvo de preconceito de gênero (o companheiro da advogada é um homem trans) e religioso, por praticar religião de matriz africana.
RELEMBRE O CASO
Advogada é presa após bebê de 2 anos que estava sob sua tutela morrer afogado
PC aguarda laudo do IML para saber se bebê que morreu afogado sofreu abuso sexual