Fenômeno nas redes sociais, Delegado da Cunha compartilha sua rotina como policial civil em operações nas ruas de São Paulo
Além de ter sido alocado na área de serviços burocráticos, o policial youtuber foi obrigado a devolver sua arma, seu distintivo e suas algemas, de acordo com reportagem do Uol. A decisão foi determinada pelo delegado-geral de polícia Ruy Ferraz Fontes.
De acordo com o documento emitido pela corporação, Cunha fez uso de “linguagem inadequada e comentários depreciativos à imagem institucional”. Para justificar tal argumento, o texto menciona que o delegado chamou policiais civis com mais de 55 anos de “ratos” e “raposonas”, durante participação no podcast Flow.
“Eu não vou me vingar, não tenho raiva, não vou ir [sic] atrás de ninguém. Só queria que o senhor, que vossa excelência entendesse que eu não posso ficar sem arma, porque eu combato o PCC, irmão. Irmão, eu não sou delegado de pelúcia, irmão. Cê tá tirando aqui? Eu sou delegado da favela”, manifestou-se Cunha nas redes sociais.
Segundo o texto de Fontes, o Delegado da Cunha tem grau de “periculosidade interna”, por prejudicar a organização social e o serviço público, e “periculosidade externa”, por comprometer a credibilidade e imagem da Polícia Civil.
Fenômeno na internet, Cunha compartilha sua rotina como policial civil nas ruas de São Paulo para milhões de seguidores no Youtube, Instagram e Twitter.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a assessoria do Delegado da Cunha, mas não teve resposta até a publicação desta matéria.