Celebridades

Maria Flor sobre gravidez durante pandemia: “Me dá uma esperança muito grande na vida”

Atriz, de 37 anos, espera o primeiro filho com Emanuel Aragão e conversou com Quem sobre a gravidez

Reprodução / Instagram

Maria Flor

Maria Flor lidou com um misto de surpresa, alegria e confusão ao descobrir que estava grávida de seu primeiro filho com Emanuel Aragão. A gestação, que nos planos do casal deveria acontecer mais para o final do ano, acabou impedindo que a atriz seguisse com as gravações da novela Um Lugar Ao Sol.

“Não foi exatamente uma escolha o momento em que engravidei. Estou com quase 38, uma idade em que precisava pensar mais sério sobre isso (gravidez) e planejar com uma certa seriedade. Eu queria engravidar, mas estava deixando mais para o final do ano, estava esperando a novela acabar. Estava fazendo Um Lugar ao Sol e estava muito feliz com a personagem. Foi uma dor muito grande para mim ter que sair da novela. Tem essa lei que mulheres grávidas não podem trabalhar judicialmente. É uma lei importante, que muito protege as gestantes, que têm que se proteger mesmo, mas para mim foi uma grande dor. Foi confuso porque, de repente, tive que sair da novela”, relembra ela, que atualmente está no ar na série Os Ausentes, da HBO Max, gravada em 2019.

“Mas ao mesmo tempo, pensando na experiência que eu estou vivendo agora, é muito bonito ter essa imagem de uma pessoa dentro de você. É muito estranho por um lado, mas muito bonito. A vida se impõe e isso tem que ser vivido e valorizado e cuidado. Me dá uma esperança muito grande na vida.”

Maria Flor (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz, que costuma usar suas redes sociais para se posicionar politicamente, explica que resolveu dar uma parada em seus vídeos Flor Pistola e com o canal no YouTube porque no momento quer se dedicar à gravidez sem os ataques que recebia de quem se opunha ao seu conteúdo.

“No momento me recolhi um pouco porque engravidei e a coisa ficou um pouquinho pesada para o momento em que estou vivendo agora. Dei uma recolhida para me proteger mesmo, mas ainda assim, a coisa continua reverberando. Continua sendo um desgaste grande. Inclusive a decisão de parar um pouco com o Pistola e me afastar um pouco das redes é uma demonstração de que aquilo ali é muito difícil e muito agressivo. Mas eu sabia durante o processo de fazer o Flor Pistola que o retorno seria assim. É um desgaste diário, mas ao mesmo tempo necessário”, conta ela, que nos vídeos se indignava com decisões do governo atual.

“Na verdade, a Flor Pistola é agressiva exatamente para chamar a atenção para essa situação em que a gente está vivendo no Brasil e para pegar as pessoas no laço, para falar, ‘ei, galera, olha o que está acontecendo. Vamos acordar’. Para o público que apoia o Bolsonaro funciona muito porque eles trabalham com a agressividade. Para quem não apoia tem também uma identificação desta indignação em relação ao que a gente está vivendo. Acho que valeu muito a pena, me sinto muito bem de fazer o Flor Pistola e de insistir no mundo. Como artista, atriz e pessoa pública, me sinto bem de colocar a minha cara a tapa mesmo. Acho que agressões são difíceis, mas neste momento são inevitáveis. É um desgaste diário, mas ao mesmo tempo necessário.”

Emanuel e Maria Flor (Foto: Reprodução)

Maria Flor sabe do desafio que terá em criar um filho na atual era em que vivemos, mas ainda não tem pensando muito sobre o assunto. Ela explica que ainda tenta se acostumar às mudanças no corpo.

“Estou muito feliz, mas ao mesmo tempo com sensação de: ‘caramba, que mundo é esse que eu vou colocar uma criança?’. Mas a vida tem que continuar. Eu estou estudando. Tenho um enteado, que é o Martin, filho do Emanuel, que tem sete anos já, é um menino também. A Nanda, que é a mãe dele, e o Emanuel, fazem um trabalho muito legal com ele, ele é um menino muito legal. Mas educar e criar alguém é um trabalhão. No momento, estou ainda tentando me acostumar com a barriga crescendo. Ainda estou assim, ‘caramba, tenho uma barriga. Que loucura!’. Estou ainda em uma fase anterior ao pensar: ‘eu vou ter que criar alguém’.”