Tem que respeitar: o Brasil é bicampeão olímpico no futebol masculino. Jogando no Estádio Internacional de Yokohama, a ‘casa do futebol brasileiro’ no Japão, a seleção olímpica bateu a Espanha por 2 a 1 na prorrogação com gol decisivo de Malcom e conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio.
Tem que respeitar: o Brasil é bicampeão olímpico no futebol masculino. Jogando no Estádio Internacional de Yokohama, a ‘casa do futebol brasileiro’ no Japão, a seleção olímpica bateu a Espanha por 2 a 1 na prorrogação com gol decisivo de Malcom e conquistou a medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio.
A conquista no futebol masculino faz o Brasil chegar a sete ouros nos Jogos Olímpicos de Tóquio, igualando o recorde da Rio-2016.
Oscilando na competição, a Espanha começou melhor a partida e chegou a ter ótima oportunidade com Oyarzabal, que só não abriu o placar aos 15 minutos porque Diego Carlos cortou em cima de linha.
O time brasileiro só conseguiu levar a perigo aos 24, com Richarlison, que recebeu passe de Arana na área e bateu forte, mas na rede pelo lado de fora. Se os espanhóis não aproveitavam as chances criadas, os brasileiros desperdiçavam também do outro lado. E justamente com o artilheiro do campeonato.
Cruzamento na área aos 33, choque entre Matheus Cunha e Unai Simón e revisão no VAR. Foi assim que o Brasil teve a bola na marca da cal para abrir o placar. Na cobrança do pênalti, Richarlison isolou por cima do gol e não converteu a melhor oportunidade até ali.
O time brasileiro seguiu no ataque após o baque da cobrança desperdiçada. E o gol saiu. Richarlison na linha lateral deu toque para trás, Claudinho cruzou forte na área e a bola parecia perdida, mas o veterano Daniel Alves, como um ponta, acreditou e não só evitou a saída como a cruzou bem alta.
Eric Garcia e Pau Torres não subiram, ficaram olhando, Matheus Cunha dominou como um verdadeiro centroavante e bateu seco, no canto, sem qualquer chance de defesa para Unai Simón, que ficou estático.
Mais aberta na defesa para buscar o empate, a Espanha passou a dar espaços preciosos para os brasileiros puxarem o contra-ataque. E foi assim que quase saiu o 2 a 0 quando Matheus Cunha correu e achou Richarlison na frente.
O camisa 9 dominou, cortou a defesa e bateu, mas esbarrou em um toque de Unai Simón e outro do travessão.
Mais aberta na defesa para buscar o empate, a Espanha passou a dar espaços preciosos para os brasileiros puxarem o contra-ataque. E foi assim que quase saiu o 2 a 0 quando Matheus Cunha correu e achou Richarlison na frente.
O camisa 9 dominou, cortou a defesa e bateu, mas esbarrou em um toque de Unai Simón e outro do travessão.
A pressão espanhola fez efeito aos 14.
Guilherme Arana não apertou na marcação, Soler cruzou e encontrou Oyarzabal nas costas de Daniel Alves. O capitão da Fúria deu show de qualidade para bater de primeira e marca o gol de empate na partida.
Ainda que tenha começado melhor a segunda etapa, o Brasil ‘abriu mão’ de jogar após buscar a bola nas redes, e passou a ver os espanhóis dominarem a partida, ficando a boa parte do tempo na marcação.
O resultado? Pressão espanhola e duas bolas no travessão de Santos que salvaram o Brasil na reta final do segundo tempo, que levaram a partida para a prorrogação.
Após o apagão nos 45 minutos finais, o time brasileiro conseguiu colocar a cabeça no lugar e voltou a pressionar a defesa espanhola, principalmente com a entrada de Malcom.
E foi justamente o atacante do Zenit que marcou o gol do ouro brasileiro. Após a lançamento longo de Antony, o camisa 17 botou na frente, ganhou do zagueiro e bateu na saída de Unai Simón aos 2 minutos da prorrogação.