Shandong Taishan Football Club
Róger Guedes está em São Paulo para tratar sobre o futuro da sua carreira. O atacante tem acordo alinhado com o Corinthians e espera pela rescisão de contrato com o Shandong Luneng, da China.
Nesta quinta-feira, o jogador se reuniu com seus representantes nas negociações e postou uma foto nos Stories do Instagram.
Ele tem mantido a forma física em Criciúma, cidade de Santa Cataria, onde a maior parte da sua família mora.
A Gazeta Esportiva apurou que o clima ainda é de otimismo pela liberação dos chineses, mas não houve nenhum avanço significativo nos últimos dias, apesar da viagem à capital paulista.
Róger Guedes voltou ao Brasil em dezembro do ano passado, logo após ser campeão da Copa da China, quando também foi eleito melhor jogador da competição.
Entre março e abril, a tentativa de se desligar do Shandong Luneng se tornou uma prioridade diante da impossibilidade de retornar ao país asiático devido à pandemia do coronavírus.
Mesmo assim, os chineses externaram o desejo de continuar contando com o atleta de 24 anos, que tem contrato até maio de 2022.
A distância para o fim do vínculo, aliás, é um dos argumentos dos dirigentes do Shandong. Eles consideram que não é pouco tempo.
As dificuldades neste sentido já eram esperadas. O “jogo duro” dos chineses não pegou ninguém de surpresa.
Um exemplo sobre isso é o caso de Paulinho, ex-volante do próprio Corinthians. O Guangzhou Evergrande demorou sete meses para liberar o jogador, após conversas incessantes.
O advogado Brenno Tannuri, que tem trabalhado junto ao empresário Paulo Pitombeira na questão que envolve Róger Guedes, também participou das tratativas entre Paulinho e Evergrande.
Para jogar no Brasil ainda nesta temporada, Róger Guedes tem até o dia 30 de agosto para conseguir a rescisão de contrato junto ao Shandong Luneng.
Na última quarta-feira, Renato Augusto, reforço corintiano recém-contratado e e que também estava na China, revelou uma conversa com o atacante.
“A gente acaba tendo muito contato, os jogadores que passaram pela China. Conversei com ele há um tempo atrás, ele estava muito disposto a vir, faltava a questão Shandong. Não sei como está hoje, mas é um cara que gostaria muito de vestir essa camisa”, comentou o meio-campista.