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PM mata cadela a tiros após abordagem em casa

Quando militar tentou entrar na residência, pit bull foi em direção a ele, que atirou na cabeça do animal.

Cadela é atingida na cabeça por tiro de PM e morre na hora, em Aparecida de Goiânia — Foto: Arquivo pessoal

Um policial militar matou uma pit bull a tiros durante uma abordagem a uma casa em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Câmeras de segurança registraram quando o PM tenta entrar na residência, a pit bull vai em direção a ele, que atira na cabeça do animal. Segundo a dona da cachorra, toda a ação aconteceu na frente da filha dela, de 5 anos.

“Quando a minha cachorra saiu do portão para fora, ele [o PM] já apontou a arma e deu um tiro na cabeça dela, na covardia”, desabafou a dona.

A TV Anhanguera solicitou um posicionamento à Polícia Militar, por e-mail enviado às 15h55 deste sábado (21), mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (20), no Conjunto Cruzeiro do Sul. De acordo com a dona do animal, que não quis se identificar, a equipe da PM disse aos moradores que receberam uma denúncia de tráfico de drogas no local. O alvo dos PMs seria o marido da mulher, que cumpre pena com tornozeleira eletrônica. À reportagem, o casal negou o crime.

Nas imagens da câmera de segurança é possível ver que, após o PM tentar entrar na casa, o animal vai em direção a ele, que logo atira. O disparo atingiu a cabeça da cadela, que morreu na hora.

A família reclama da conduta do policial de ter atirado na pit bull, sem motivo. A dona conta ainda que a cadela, chamada Lua, tinha acabado de dar à luz a nove filhotinhos e, por isso, estava estressada, mas não avançou em ninguém.

“Não tinha nem três dias que ela tinha tido filhotinhos e ela estava nervosa, estressada, mas ela não avançou em ninguém. Ela era uma cachorra super dócil, independente de ser pit bull ou não”, disse a dona.

Ainda de acordo com a mulher, sem a mãe para amamentar, um dos filhotinhos não resistiu e morreu neste sábado (21), pela manhã. Segundo a dona, a cadela tinha três anos e meio e era a alegria da filha dela, de 5 anos, que assistiu ao crime.

“Foi ruim. Ela era calminha. Eu brincava com ela. Ela corria de bicicleta comigo”, disse a criança.