Os crimes teriam ocorrido em abrigo oficial dentro das instalações do Palácio de Windsor, diz jornal
Um membro da Guarda da Rainha foi preso em Londres após ser acusado de abusar novos recrutas da instituição com um sex toy durante um “trote de inição”. A prisão do oficial da guarda pessoal da Rainha Elizabeth 2ª foi noticiada pelo jornal Daily Mail.
Segundo a publicação, o abuso ocorreu em um abrigo dos oficiais da Guarda da Rainha nos terrenos do Palácio de Windsor instalada próxima da moradia da monarca britânica.
A imprensa britânica relata que os dois recrutas vítimas dos abusos estavam há apenas dois dias trabalhando como oficiais da guarda pessoal da rainha quando foram atacados.
Na ativa desde 1660, a Guarda da Rainha é bastante popular entre os turistas que visitam a Inglaterra por conta de suas feições fechadas e de seus chapéus pontiagudos. No entanto, tratam-se de soldados operacionais repassados à realeza pelo exército britânico.
De acordo com o Daily Mail, os assessores e representantes da realeza ainda não se pronunciaram publicamente sobre a prisão do oficial acusado de abuso.
A notícia do abuso vem à público após a imprensa britânica divulgar um relatório no início de 2021 informando que 17 mil membros das Forças Armadas Britânicas sofreram algum tipo de abuso físico, racial ou sexual de algum colega em 2020.
Os 17 mil membros vítimas de abuso equivalem a 12% dos militares na ativa no Reino Unido. O número de abusos veio à público após o parlamento britânico ordenar uma investigação sobre as denúncias crescentes de abuso contra mulheres dentro do exército.