A cidade de Cullman declarou emergência devido à Covid 2 dias antes do comício. Estado do Alabama não tem leitos de UTI disponíveis, e 67,5% da população não foi totalmente vacinada.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi vaiado em um comício no estado do Alabama ao defender a vacinação contra a Covid-19.
Trump chegou a interromper o seu discurso e defender a liberdade de quem não quer se vacinar após as vaias.
O Alabama vive uma alta no número de infectados, não tem mais leitos de UTI disponíveis e mais de 67% da população ainda não foi totalmente vacinada (contra menos de 40% da população americana).
O comício “Salve a América” ocorreu em Cullman, no sábado (21), dois dias após a cidade decretar estado de emergência devido à Covid-19.
“Eu acredito totalmente na liberdade de vocês, mas eu recomendo: tomem as vacinas! Eu fiz isso e é bom”, afirmou Trump (e foi vaiado).
O ex-presidente dos EUA chegou a fazer um sinal de “não” com a mão, em direção a quem o estava vaiando, mas na sequência disse: “Ok, vocês têm suas liberdades. Mas eu tomei a vacina”.
Na sequência Trump causou risadas em parte da plateia ao dizer: “Se não funcionar, vocês vão ser os primeiros a saber”.
Trump e Biden vacinados
Ao contrário do atual presidente dos EUA, Joe Biden, Trump não tornou pública a sua vacinação contra a Covid-19.
O ex-presidente americano e a ex-primeira-dama Melania receberam a primeira dose quando ainda estavam na Casa Branca, em janeiro, mas a informação só foi revelada em março, por um assessor.
Tanto Trump quanto Melania tiveram Covid-19 em outubro do ano passado. A ex-primeira-dama teve sintomas leves e foi tratada em casa, mas o ex-presidente chegou a ser hospitalizado.
Após receber alta, Trump disse que estava imune à doença — o que não é verdade, já que é possível ser contaminado e ter Covid-19 mais de uma vez.
Já Biden tomou a primeira dose ainda em dezembro e a segunda dose em janeiro, antes de assumir o cargo, e a vacinação foi em público, para incentivar a imunização nos EUA.