Presidente afastado foi denunciado três vezes por assédio sexual e moral por funcionários da Confederação; Caboclo alega perseguição de ex-dirigente
O dirigente Rogério Caboclo foi afastado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro por um ano da CBF, de acordo com o portal “GE”. Em liminar, a juíza Aline Maria Leporaci Lopes decidiu que o presidente afastado deverá se manter longe da Confederação até setembro de 2022 para proteger as funcionárias que acusaram o cartola.
O tribunal também determinou uma multa de R$ 500 mil por dia caso Caboclo ou a CBF desobedeçam a decisão. O cartola nega as acusações, afirmando que elas fazem parte de uma tentativa de golpe do ex-presidente Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa.
Caboclo foi afastado pela Comissão de Ética da CBF por 30 dias em junho deste ano, após a primeira denúncia de assédio sexual e moral. Desde então, a pena aumentou para 15 meses, para que a Confederação pudesse investigar as outras duas acusações que foram feitas contra o cartola.
A decisão da Comissão de mantê-lo afastado por esse período, contudo, ainda precisa ser ratificada pela Assembléia Geral da CBF (formada pelos presidentes das federações estaduais). Por enquanto, a decisão da Comissão de Ética da Confederação tem carácter apenas sugestivo e ele é mantido afastado do cargo pela justiça.