O Atlético-MG informou, nesta segunda-feira (18), que vai protocolar junto à CBF sua insatisfação em relação à arbitragem, uma vez que se sente prejudicado por decisões tomadas pelos árbitros em seus últimos jogos.
No lance mais recente, o clube reclama de um pênalti não marcado a seu favor na derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO no último domingo pelo Brasileirão.
Na jogada, após cruzamento de Nacho, a bola toca na mão de Gabriel Baralhas, dentro da área. Após consultar o VAR, o árbitro Raphael Claus não viu nenhuma irregularidade e não marcou a penalidade.
No comunicado, o Atlético pede para que juízes do Rio de Janeiro não apitem suas partidas, exige adoção dos “mesmos critérios em lances praticamente idênticos” e cobra o acesso aos áudios do VAR.
Veja, abaixo, a nota publicada pelo Atlético-MG na íntegra:
O Atlético informa que vai protocolar, hoje, dia 18 de outubro, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:
1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27ª rodada do CCampeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético);
2. Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos;
3. Protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão;
4. Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.