O caso foi esclarecido pelo secretário de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques, que explicou que a Operação Lock – que investigou o esquema fraudulento que atuou no certame – não conseguiu apontar quantos e quais candidatos dos concursos da Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil foram beneficiados.
“A operação constatou a atuação de um esqueema nacional criminoso que agia contra a lisura de certames. Dada a extensão da fraude, ficou claro a impossibilidade da plena identificação de todos que se beneficiaram no crime. Por esta razão, iremos cancelar todas as fases do concurso que já foram realizadas”, afirmou Marques.
O titular da pasta lamentou o fato e reforçou que a decisão tomada pelo Governo de Alagoas teve como objetivo resguardar a integridade do certame.
“A Seplag lamenta a medida que se faz necessária para que seja mantida a integridade e a transparência de um processo seletivo tão significativo para a população alagoana e repudia a ação dos envolvidos no crime”, complementou Marques.
O secretário não informou, porém, quando o concurso será realizado novamente.
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