Caso aconteceu na manhã desta terça-feira (02) no município de Santarém, no Pará. Suspeitos foram apresentados na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil.
Dois jovens foram conduzidos por uma guarnição da PM a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Santarém, no oeste do Pará, na manhã desta terça-feira (2), por suspeita de fraude 4ª etapa do concurso destinado à admissão ao Curso de Formação de Praças da Polícia Militar do Pará (CFP). Os testes iniciaram hoje e prosseguem até o dia 8.
De acordo com a Polícia Militar, a tentativa de fraude foi identificada pelo Núcleo Regional de Inteligência (NRI) e os suspeitos foram presos em flagrante no momento da aplicação do TAF.
Foi por meio de trabalho integrado entre a Corregedoria-Geral e o Centro de Inteligência (CInt) da PM, que militares conseguiram informações sobre a tentativa de fraude, que iria ocorrer na sede do 3º BPM, em Santarém. O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) foi notificado e os militares foram até o local na manhã desta terça, data de início da aplicação do TAF. No local, foi identificado o “falsário” que realizou de forma ilegal o teste no lugar de outra pessoa.
Ainda de acordo com informações da PM, ao ser questionado, o suposto candidato não soube responder perguntas básicas como o nome da própria mãe. Foi então realizada a comparação do documento de identificação apresentado com o Formulário de Investigação de Antecedentes Pessoais (Fiap) e a PM verificou que havia discordâncias nos documentos, confirmando a fraude.
O suspeito ainda confessou que fez o teste no lugar de outra pessoa, em razão dela não estar em condicionamento físico para executar os exercícios.
Já o candidato selecionado para executar o TAF aguardava do lado de fora do 3º BPM. Ele foi identificado pelos policiais e também confessou o crime, sendo preso em seguida. Os dois foram conduzidos para a delegacia de Polícia Civil para a realização dos procedimentos administrativos cabíveis. A apresentação dos suspeitos ao delegado plantonista Eduardo Simão foi acompanhada por um representante do Iades.
Para evitar qualquer nova tentativa de fraude, a Corregedoria-Geral e o CInt da PM redobraram a atenção durante a aplicação das etapas, acompanhando os processos de perto.