Agressor contumaz, com mais de cinco boletins de ocorrências registrados contra ele, José Arnaldo Jacinto do Nascimento, de 46 anos, foi condenado a 43 anos e 15 dias de prisão, em regime fechado, pelo assassinato da sua enteada. O crime ocorreu em março de 2014, dentro da residência da família, no bairro do Feitosa, em Maceió.
Júlia Beatriz dos Santos Silva, de um ano e nove meses, foi brutalmente espancada pelo padrasto. A menor chegou a ficar 16 dias internadas no Hospital Geral do Estado, onde morreu devido à gravidade das lesões. Segundo a mãe da menor, também vítima de violência, José Arnaldo costumava descontar as frustrações com a companheira na menina.
Apesar da gravidade do caso, ele só foi preso três anos depois, na cidade de Matriz do Camaragibe, região norte do Estado. Na época, ele já havia sido denunciado cinco vezes por agressões à ex-mulher e maus-tratos aos filhos biológicos.
O júri foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim e a acusação coube à promotora Adilza Freitas, que ainda denunciou Arnaldo com as qualificadoras de motivo torpe, emprego de tortura e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Pela violência contra a bebê, o acusado recebeu a pena de definitiva de homicídio qualificado de 37 anos e quatro meses de reclusão, sendo o restante aplicado em relação à violência contra a sua companheira.
RELEMBRE O CASO
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