Brasil

Menino de 8 anos se torna o brasileiro mais novo a entrar em clube mundial de gênios

Arquivo Pessoal

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Gustavo Saldanha, de 8 anos, se tornou, nesta semana, o brasileiro mais jovem a fazer parte de uma sociedade internacional de pessoas com alto quociente de inteligência (QI), a Mensa International, conhecida popularmente como um ‘clube para gênios’.

O estudante toca sete instrumentos musicais, instala sistemas operacionais em computadores e apresenta QI ‘fora do comum’. Tudo isso porque o menino apresenta um QI de 140.

Recentemente, ele alcançou 99% de acertos no WAIS III, uma das avaliações de inteligência mais conceituadas do mundo. Para ingressar na Mensa, o candidato precisa acertar pelo menos 98% do exame, que tem duração de 5 dias.

O neurocientista Fabiano de Abreu, membro do “clube de gênios”, explicou à CNN, nesta quarta-feira (3), os motivos científicos que fazem Gustavo Saldanha ser um menino prodígio.

“O córtex dele é mais desenvolvido. Os neurônios são maiores e consequentemente as sinapses são mais duradouras, em comparação com pessoas comuns. Indivíduos que apresentam essas características cerebrais conseguem, por exemplo, memorizar mais facilmente as coisas. Além de ter uma personalidade mais curiosa, sempre tentando entender a origem de tudo”, disse o neurocientista.

Gustavo Saldanha está no ensino fundamental em uma escola particular em São Paulo, mas já recebeu uma proposta de bolsa de estudo em uma universidade nos Estados Unidos.

“Notavelmente diferente”

Para a mãe do menino, Luciane Saldanha, Gustavo sempre foi diferente e não tinha os mesmos interesses das crianças da mesma idade.

“Ele não se distraía fácil, não tinha os mesmos interesses dos outros. Ele é capaz de tocar guitarra, baixo, violão, ukulele, bateria, teclado e outros instrumentos, além de cantar e já ter 4 músicas autorais”, conta a mãe.

Além da paixão por música, ela diz que o menino desenvolveu gosto pela tecnologia e passou a dominar programas complexos para a idade dele. “Apesar da pouca idade, ele já consegue instalar sistemas operacionais, transformar a aparência do Windows em Apple e utilizar o complexo sistema dos músicos profissionais”, disse.

Ano passado, a Mensa International recebeu a também brasileira Laura Büchele, que tinha 9 anos quando entrou no grupo.