Jovem foi encontrada morta na tarde de sexta (3), em Santa Catarina. De acordo com as investigações, Amanda foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser assassinada.
O corpo da jovem Amanda Albach, de 21 anos, está sendo velado no Cemitério Municipal de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã deste domingo (5).
O sepultamento deve acontecer no final da manhã, de acordo com os advogados da família.
O corpo da jovem foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Santa Catarina neste sábado (4), após um familiar realizar o reconhecimento da vítima, segundo o advogado Michael Pinheiro.
O corpo de Amanda, que estava desaparecida desde 15 de novembro, foi localizado na tarde de sexta (3), enterrado na praia Irapirubá Norte, em Laguna (SC).
A Polícia Civil chegou ao local após a prisão temporária de três suspeitos, dois homens e uma mulher. Eles foram detidos em Canoas (RS), na quinta (2).
A mulher, segundo a polícia, era amiga de Amanda.
A denúncia do desaparecimento chegou à polícia catarinense no dia 19 de novembro, quando foram iniciadas as diligências. Nas redes sociais de Amanda, a última publicação que a polícia encontrou foi do dia 13 de novembro. Era uma foto na Praia do Canto, em Imbituba, no Sul catarinense.
Os policiais buscaram informações sobre a vida social da jovem e confirmaram que ela esteve em uma festa no dia 14 do mesmo mês, em Florianópolis. Depois disso, retornou com o trio preso à casa onde estavam, na divisa entre Imbituba e Laguna, no Litoral catarinense.
Ao colher depoimento das últimas pessoas que estiveram com a vítima antes do desaparecimento, a polícia encontrou “incongruência em falas”, o que despertou a suspeita do envolvimento do grupo.
Ao ser preso, um dos suspeitos disse aos policiais que fez Amanda cavar a própria cova e, em seguida, disparou duas vezes contra ela.
Segundo o delegado Bruno Fernandes, de Santa Catarina, apurações prévias indicam que Amanda foi morta no dia 15 de novembro, logo após mandar mensagem para a família por volta de 20h30 dizendo que retornaria ao Paraná no dia 16.
“A motivação vai ser apurada com todo o contexto, mas, preliminarmente, um dos investigados se sentiu incomodado porque Amanda teria contado sobre o envolvimento dele com tráfico de drogas e tirado uma foto da arma dele. Não gostou da situação e optou por tirar a vida dela”, disse o delegado.
A investigação indica que, quando a jovem mandou o áudio, ela já estava com o suspeito no local onde foi morta.
Os policiais ainda não revelaram qual o envolvimento dos outros dois suspeitos.