Em agosto, o prefeito de Guarulho, Guti (PSD) anunciou a extinção da sociedade de economia mista, que é responsável pela limpeza de escolas do município. Desde então, os servidores fizeram uma série de protestos na cidade.
Durante esse tempo, 60% das escolas ficaram fechadas, apenas com o ensino à distância.
“O que o prefeito está fazendo não é só fechar uma empresa e tirar o serviço, ele está tirando um serviço social de muita importância para a cidade. O nosso pedido continua sendo a não extinção da Proguaru, a manutenção dos 4,5 mil postos de trabalho e a oportunidade da empresa mostrar que a empresa é viável”, pontuou Rogério de Oliveira, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap).
“A extinção da Proguaru, tramada na calada da noite em dezembro do ano passado, pelo prefeito que jurara manter a empresa, criou um clima de terror entre os empregados – mais de 4.6 mil, imensa maioria de operacionais (braçais), gente simples e pobre, salários de R$ 1.300,00/1.400,00. A tragédia que estava no ar desceu ao nível do chão e fulminou um trabalhador de 70 anos”, declarou o sindicato.
Segundo a Prefeitura de Guarulhos, a Proguaru dá prejuízo à cidade. No lugar dela, segundo a administração pública, empresas terceirizadas prestarão os serviços. O executivo municipal informou que oferece para os funcionários uma carta de recomendação, mas sem garantia de que essas empresas vão contratar os funcionários dispensados.