“Foi a melhor coisa que eu fiz na vida e a pior. O cachê foi muito bom, mas estava usando muita metanfetamina na época, que foi meu fundo do poço. Eu gravava e ia para o banheiro cheirar. Eu estava muito louca, não estava normal. Depois da minha conversão, eu me desfiz de todos os bens que comprei com os R$ 500 mil que ganhei. Issoi foi em 2014. Não sobrou nada. Carro importado, joias… Não fazia sentido para mim ser um missionária e viver com o que eu tinha ganhado fazendo o filme pornô”, disse Vivi Brunieri no podcast “Mais que oito minutos”.
A ex-Ronaldinha contou que conheceu o jogador depois da temporada que passou no Japão e que, na época, morria de medo que a imprensa descobrisse como ela ganhava a vida longe do Brasil.
“Comecei a trabalhar com prostituição aos 16 anos no Japão. Eu trabalhava num karaokê e mentia que tinha 19. Era lá que a gente conseguia os clientes para o programa. Eu chorava toda a vez que tinha que ter relações sexuais. Ganhei o dinheiro que precisava para pagar uma dívida da família”.
O encontro com Ronaldo Fenômeno, segundo ela relata, foi por acaso, no flat onde ela estava hospedada no Rio. Ela tinha 19 anos na época, a mesma idade do jogador.
“Ele me convidou para ir a um pagode e, já no dia seguinte, eu estava sendo apresentada como namorada num churrasco de família. Depois, veio o convite para ir à Holanda com Ronaldo. Via no namoro uma forma de ficar famosa. Era por interesse mesmo, não tinha sentimento”, entregou.