A partilha de bens da cantora Marília Mendonça — que morreu em novembro do ano passado em um acidente aéreo — começou a ser discutida no Tribunal de Justiça de Goiás. A análise da herança da cantora começou a ser realizada no fim do mês passado e corre em segredo de Justiça na 1ª Vara de Sucessões de Goiânia. A informação foi publicada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
A discussão envolverá o levantamento do conjunto de bens que formam o patrimônio deixado pela artista de 26 anos a ser partilhado entre possíveis herdeiros. Marília Mendonça deixou um filho que completou 2 anos um mês após sua morte, fruto de seu relacionamento com o cantor Murilo Huff. Léo completou dois anos em 16 de dezembro do ano passado e é o herdeiro natural da cantora.
Como Léo é menor de idade, mesmo sendo o titular de toda a herança, a administração do dinheiro não será feita por ele pelos próximos 16 anos, aproximadamente. Huff não era casado com a artista. Léo está sob os cuidados do pai e da avó materna, Ruth Moreira. Eles têm a guarda compartilhada.
Pela legislação brasileira, é previsto o prazo de um ano para a conclusão de um processo de inventário.
A família continua recebendo pelos direitos autorais das composições da artista, muito tocadas nas principais plataformas de streaming e, por isso, seu patrimônio não para de crescer. Inclusive, parceiros musicais da Marília contam com músicas inéditas para serem lançadas, como é o caso de Naiara Azevedo, que divulgou uma canção inédita ao cantá-la dentro da casa do Big Brother Brasil.
Estimativas dão conta de que o faturamento mensal da cantora antes de sua morte poderia alcançar R$ 10 milhões e que a fortuna dela chegaria a R$ 500 milhões. Ela acumulava dinheiro principalmente com shows, lives (durante a pandemia), royalties e direitos autorais, além de investimentos e negócios.