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Homem que afirma ter participado do assassinato de Moïse Kabamgabe se apresenta à polícia

Moïse Kabamgabe, morto após cobrar diárias atrasadas em um quiosque na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução/ TV Globo

Um homem que afirma ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês Moïse Kabamgabe, na Barra da Tijuca, foi levado no início da tarde desta terça-feira (1) para a Delegacia de Homicídios do Rio.

O homem se apresentou inicialmente na 34ª DP (Bangu) e depois foi conduzido para a Delegacia de Homicídios.

O congolês foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no quiosque Tropicália, na orla da Barra, na Zona Oeste, segundo a deputada estadual Dani Monteiro (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Agentes da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio devem ouvir, nesta terça, o dono do quiosque. No fim da manhã, advogados que representam o estabelecimento chegaram à DH, na Barra. Eles não quiseram falar com a imprensa.

As agressões duraram pelo menos 15 minutos e foram gravadas pelas câmeras de segurança do quiosque.

Moïse apanhou de mais de um agressor que, segundo testemunhas, usaram pedaços de madeira e um taco de beisebol. Ele foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida.

Os parentes só souberam da morte na manhã de terça-feira (25), quase 12 horas após o crime.