Seprev alerta para as formas de proteção, durante o Dia Internacional da Internet Segura
Nesta terça-feira (8) é evidenciado o Dia Internacional da Internet Segura, instituído para mobilizar o poder público, organizações sem fins lucrativos, iniciativa privada e a população em geral com o objetivo de tornar a web um local mais saudável, ético e seguro para todos, especialmente para crianças e adolescentes.
O marco é celebrado no Brasil desde 2009 – sob a coordenação da ONG Safernet – e este ano apresenta o tema: “Juntos por uma Internet Mais Positiva”. Em Alagoas, a Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) alerta para os cuidados necessários para quem deseja navegar na internet com segurança.
Para a coordenadora do Centro de Referência em Atenção a Crianças e Adolescentes – CRAD, Emanuelly Oliveira, a data é uma oportunidade de conscientização sobre o uso crítico e responsável da internet. Ela ressalta que o ambiente virtual favorece o surgimento de ameaças criminosas – as chamadas armadilhas digitais – e alerta que pais e responsáveis devem ficar atentos aos conteúdos que são acessados dentro de casa.
“O acesso à internet por crianças e adolescentes tem se tornado cada vez mais frequente, principalmente com a pandemia, mas é importante lembrar que eles estão mais suscetíveis a vivenciar alguns tipos de violência também dentro desse espaço. Às vezes as pessoas têm a ideia de que os chamados ‘nativos digitais’ já sabem de tudo dentro do espaço online, mas nós, enquanto responsáveis, temos o dever de orientá-los para que o uso responsável venha a ser refletido no dia a dia”, disse a coordenadora.
Mas uma coisa é certa, a internet possibilitou uma revolução social, a medida em que modificou a forma como trabalhamos, nos informamos, adquirimos bens e serviços, estudamos e até como nos relacionamos com as outras pessoas. Contudo, é importante ficar atento: o ambiente digital tem se tornado cada vez mais perigoso, oportunizando golpes cibernéticos, risco à privacidade, fraudes financeiras, entre outros crimes.
Sobre isso, Emanuelly Oliveira explica que existe uma legislação específica para proteção de dados e da privacidade dos cidadãos, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
“O espaço online não é diferente do espaço físico, muito pelo contrário, existem ali pessoas que estão inseridas e, inclusive, compartilhando seus dados. Essa legislação vem justamente para proteger essas pessoas no seu acesso à internet, especialmente crianças e adolescentes que tem uma parcela de sua vida exposta no ambiente online”, afirmou.
Alguns cuidados que ajudam a prevenir as ameaças digitais são: Manter um diálogo aberto com as crianças e adolescentes sobre os conteúdos acessados; Monitorar o que é acessado pelos membros da família menores de 18 anos; Ter sempre cuidado com os dados pessoais; Controlar os horários de acesso à internet; Manter os dispositivos em ambientes comuns; e Ter recursos de segurança instalados (como antivírus e antispywares).