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Teste de DNA confirma a troca de bebês em hospital

Polícia investiga possível troca de bebês em hospital de Aparecida de Goiânia — Foto: Arquivo pessoal

Um exame de DNA confirmou a troca de bebês em um hospital de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, segundo a Polícia Civil. Após o resultado do teste ser aberto, os meninos foram entregues às mães biológicas, na tarde desta terça-feira (8).

O resultado foi entregue às famílias na presença de advogados e da delegada Bruna Coelho, que investiga o caso. Uma foto mostra quando as mães pegaram os verdadeiros filhos no colo.

g1 entrou em contato com a advogada do Hospital São Silvestre, Luciana Azevedo, solicitando um novo posicionamento da unidade, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Anteriormente, ela havia informado que o hospital abriu processo administrativo para a apuração dos fatos “e que já houve a suspensão de vários envolvidos”.

As crianças nasceram no dia 29 de dezembro do ano passado e as mães foram comunicadas pela própria unidade de saúde sobre o possível erro. Imediatamente, o hospital solicitou um teste de DNA.

O resultado deste primeiro exame, que foi feito enquanto as mães ainda estavam internadas, foi entregue aos advogados das famílias no dia 28 de janeiro. No entanto, uma das famílias recebeu resultado inconclusivo, por isso, a polícia solicitou o novo DNA, que ficou pronto nesta tarde.

A delegada informou que o caso está sendo investigado como crime de não identificação correta dos bebês, como está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Uma das mães, Juciara Maria da Silva, chegou a digulgar um vídeo, feito logo após o parto, em que o bebê que ela levou para casa já estava com a pulseira onde a identificava como mãe dele.

Angústia

A confirmação da troca dos bebês acontece 41 dias após o nascimento dos dois meninos. Antes do resultado do DNA ficar pronto, Juciara Maria da Silva chegou a falar que sentia muita dor só de pensar em ter de entregar a criança que estava com ela.

“Eu sinto amor por ele. Quando ele sorri, chega dói porque eu não imagino, sabe [ficar sem ele]”, disse.

A outra família nunca quis se pronunciar sobre o caso por estarem abalados, segundo o advogado Estevan Ferreira.