O inquérito que apura as circunstâncias do feminicídio cometido contra Juliana Nascimento da Silva, em janeiro deste ano, em Pilar, região metropolitana de Maceió, foi concluído e remitido à Justiça. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Sidney Tenório.
O delegado informou ainda que, o autor do crime, o ex-companheiro da vítima, de 57 anos, foi indiciado por feminício e que foi solicitado que o pedido de prisão temporária que existe contra ele seja convertida em prisão preventiva, um tipo que não estabelece tempo máximo para manter o suspeito recluso.
A Justiça deve também inserir o mandado de prisão contra o suspeito – que continua foragido – no banco nacional para que ele seja procurado em todo território nacional e registrar a denúncia feita pelo Ministério Público de Alagoas (MPE/AL). “A nossa prioridade é prender esse autor do feminicídio. A polícia não vai sossegar”, destacou Sidney.
Quem tiver informações a respeito do paradeiro do suspeito deve ligar para o disque denúncia, através do 181. Não é necessário se identificar.
Lembre o caso
Juliana Nascimento da Silva, de 24 anos, foi morta a facadas, de forma brutal, no município de Pilar no dia 07 de janeiro de 2022, na entrada da casa da irmã, em Chã do Pilar, após ter aceitado conversar com o autor, seu ex-companheiro de quem havia se separado há pouco tempo. O relacionamento acabou por conta do ciúme do homem, com quem ela viveu uma relação amorosa por sete anos.
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o suspeito chega na casa da vítima, comete o crime e depois foge.
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