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Homem é dado como morto mas acorda pouco antes da autópsia

Dol

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Uma das cenas mais emblemáticas da sequência de filmes “Kill Bill”, de Quentin Tarantino, é o momento em que a protagonista, vivida por Uma Thurman, acorda dentro de um caixão após ter sido enterrada viva. E uma caso tão bizarro quanto acaba de ser noticiado pela mídia mundial.

Um presidiário foi dado como morto. Ele foi levado a um necrotério para ser autopsiado. A questão é que, momentos antes de ter a barriga cortada, o homem acordou. O caso bizarro aconteceu em 2008, na Espanha, mas repercutiu esta semana.

O homem – identificado como Gonzalo Montoya Jiménez – foi encontrado desacordado em sua cela no dia 7 de janeiro daquele ano. Dois médicos da prisão analisaram o paciente e constataram que ele estava sem sinais vitais. Nenhum indício de violência aparente foi identificado também.

Gonzalo, que tinha 29 anos na época, foi declarado morto. Um terceiro médico, especializado em medicina forense, analisou o corpo e confirmou a avaliação feita pela dupla de profissionais da prisão. O atestado de óbito de Gonzalo foi emitido, e o cadáver transferido para o necrotério em uma bolsa.

QUASE ENTRA NA FACA

No necrotério, ele chegou a ficar um tempo em uma câmara frigorífica. A pele do homem havia sido até marcada com orientações de bisturi em preparação para sua autópsia. Foi nesse momento que o cadáver se moveu.

“Os médicos forenses começaram a ouvir barulhos vindos de dentro da bolsa. Montoya não estava morto. Muito pelo contrário”, descreveu o jornal El Español. “O forense abriu a bolsa e encontrou o preso ainda vivo”, completou.

Depois disso, o homem foi transferido para um hospital para se recuperar. O que ocorreu para que ele fosse declarado morto ainda não é totalmente conhecido.

“Não posso comentar o que aconteceu no Instituto de Medicina Legal”, disse um porta-voz do Serviço Prisional Espanhol à mídia , “mas três médicos viram sinais clínicos de morte, então ainda não está claro no momento exatamente por que isso ocorreu”.

A principal suspeita é de que ele tenha passado por um quadro catalepsia, em que o corpo entra em transe ou estado semelhante a uma convulsão, exibindo perda de consciência e sensação, juntamente com rigidez física. O preso sofria de epilepsia, o que pode ter facilitado esse estado.